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Modernismo no Brasil

O Modernismo no Brasil começou em 1922, com a Semana de Arte Moderna

"Nós, como o caboclo, 'tocamos fogo na mataria' porque não se planta sem derrubar. (...) Felizes os que vierem depois de nós para colher o que plantamos."
Rubens Borba de Morais, ensaísta

Alguns historiadores arriscam em afirmar que o ano de 1912 foi o marco simbólico do início do modernismo brasileiro. Neste mesmo ano chega ao Brasil Oswald de Andrade, trazendo informações sobe o futurismo, um estilo de arte italiana, chefiada pelo poeta Marinetti, que queria trazer à tona as mudanças provocadas pela nova civilização que surgia com o desenvolvimento urbano e industrial.

Fascinado com essas idéias futuristas, Oswald começou a divulgar notas pela imprensa ressaltando a necessidade de renovar o estilo de arte brasileira (Simbolista e Parnasianista), no sentido de acompanhar as mudanças no meio urbano que propiciava também uma mudança de mentalidade.

Oswald chegou a escrever uma poesia que de tão ridicularizada pelos amigos, acabou sendo perdida. Dela só sobrou o título: "O último passeio de um tuberculoso pela cidade de bonde". Só pelo título podemos perceber o motivo de tanta desaprovação. Naquela época, todas as expressões de arte não se atreviam a discutir a realidade.

Outro que contribuiu profundamente para a formação do modernismo brasileiro foi o pintor Lasar Segall. Ele, que tinha acabado de chegar da Europa, trouxe para São Paulo as idéias do Expressionismo alemão, uma arte que deformava as imagens e privilegiava a representação material e psicológica. Uma exposição realizada por Lasar Segall em 1913 é considerada a primeira exposição modernista, caracterizando um momento de ruptura.

No ano de 1914, uma jovem pintora realizava sua primeira exposição. Anita Malfatti, que também chegava da Europa trazia para o Brasil, como Lasar Segall, as novidades do Expressionismo alemão. Essa exposição de Anita foi uma exposição em caráter experimental, mas serviu como um ensaio de como seria a grande exposição em 1917. As duas exposições, de Segall e Anita, não tiveram muita repercussão, mas serviram, mesmo que a passos lentos, para uma renovação artística.

Em 1915 um artista italiano, Ernesto Bertarelli, colaborador do Jornal do Estado de São Paulo, publica um artigo chamado "Lições de Futurismo". Esse autor faria uma revelação sobre a influência do futurismo italiano nas artes brasileiras. Neste ano, Oswald de Andrade reaparece e publica na revista O Pirralho, a qual ele mesmo dirigia, vários artigos para chocar os padrões de gosto. Em um deles ele procurava enfatizar a urgência de uma pintura que superasse o academicismo e se tornasse uma verdadeira pintura nacional.

Em 1917, o mundo passa por intensas turbulências. A Revolução Russa, a Primeira Grande Guerra, e aqui no Brasil, as greves inflamadas pelos operários anarquistas. Foi também o ano da grande exposição de Anita Malfatti. Em 12 de dezembro ela inicia sua exposição. Passada uma semana, a exposição foi freqüentada por um número razoável de pessoas e vendeu alguns quadros. Só que a história mudou depois da influente propaganda negativa que o escritor Monteiro Lobato fez de Anita, atacando violentamente a exposição.

Porém, os ataques à pintora fizeram com que os primeiros modernistas se reunissem para apoiar Anita. Isso os impulsionou a lutar mais ferozmente por uma renovação artística.

E para fundamentar de vez as estratégias dos renovadores, em 1919 chega o escultor Vitor Brecheret. Ele teria vindo por ocasião dos preparativos do Centenário da Independência, dali dois anos, para o qual havia preparado a maquete do Monumento às Bandeiras.

Pronto: os personagens principais da Semana de Arte Moderna já estavam preparando, anos antes, o evento que mudou a história da arte brasileira. O Modernismo divide-se  em três fases: a primeira fase, mais radical e fortemente oposta a tudo que foi anterior, cheia de irreverência e escândalo; uma segunda mais amena, que formou grandes romancistas e poetas; e uma terceira, também chamada Pós-Modernismo por vários autores, que se opunha de certo modo a primeira e era por isso ridicularizada com o apelido de neoparnasianismo. Uma obra importante do Modernismo que merece atenção separada é O Tempo e O Vento, e também é digna de nota a poesia de João Cabral de Melo Neto e Brás, Bexiga e Barra Funda, livro de contos. O que se segue é a lista dos livros resumidos desta escola.

 

Roseangel

RAHA/24/July /2004

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